Reforma na Capela Nossa Senhora de Lourdes

Estamos preparando o presbitério da Comunidade Povoado Pimenta para celebrar a festa de Nossa Senhora de Lourdes e consagração no dia 2 de março.

Histórico - Alto do Ponto


          Nesta área do Sitio Alto do Ponto, ficam vários sítios vizinhos, bem como: Sitio Cipriano, Sítio Capim de Planta e o conhecido Sítio Quebra Pau.
          É um sitio muito habitada, de um povo que gosta muito de participar de missa e de eventos religiosos.
          Na época do Padre José Aldo Mariano da Silva o nosso povo começou a chamar o padre para celebrar missa de finados, aniversário e até batizados em suas casas para invitar que o povo mais idoso tivesse que ir para a comunidade do Espírito Santo.
          Com a saída do Padre José Aldo Mariano, chega o Padre José Luiz que deu continuidade as celebrações das missas nas casas das famílias.
          Dificilmente ficava um mês sem missa, pois em um desses sítios vizinhos alguma família já marcava uma Celebração Eucarística.
          Com a chegada do padre José Bento diminuiu um pouco ás celebrações nesses Sítios devido o aumento de celebrações em outras comunidades.
          Com a chegada do padre Gabriel em nossa Paróquia as coisas começaram a mudar, convidamos ele para vir celebrar algumas missas de finados em nossas casas.
          E nessas celebrações o padre Gabriel começou a sentir a necessidade de ficar celebrando a missa uma vez por mês a partir da semana nacional da família.
          Pediu ao missionário Josa da comunidade do Espírito Santo para fazer um acompanhamento mais constante juntamente com a senhora Quitérinha que já reza a novena do Natal, mês de Maio, os encontros da quaresma em famílias e outras atividades religiosas. Assim sendo, mais uma comunidade se projeta a criar-se em nossa paróquia.

Histórico - Sítio Cacimbas


          A nossa comunidade está em fase de crescimento, tanto espiritual como em estrutura financeira.
          Não tinha missa nem atividade religiosa na nossa comunidade. Havia apenas preparação para a 1ª Eucaristia, que seria feito na comunidade do Basílio.
          Sempre pensava como iniciar uma comunidade católica. E graças ao Pai do céu tivemos a graça de receber de presente o padre Gabriel na nova Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
          E para nossa felicidade o padre Gabriel vendo o nosso empenho de querer participar das coisas de Deus e não termos uma comunidade próxima que pudesse ir a noite de pé para o Basílio ou a Pimenta teve a iniciativa de começar celebrar a santa missa uma vez por mês nas casas das famílias para que nosso povo não ficasse sem a santa missa.
          Hoje já temos uma turma de crianças se preparando para a catequese, grupo de evangelização, todo mês a celebração da santa missa, batizados, confissão, visitas aos doentes e a presença do padre quando necessário na comunidade.
          Tivemos a alegria de ganhar um terreno doado pelo Sr. José Almeida que é proprietário de terras em nossa comunidade para a construção de nossa capela.
          Este ano tivemos a primeira festa de nosso padroeiro com procissão, missa e a benção do terreno.
          Onde futuramente com a graça de Deus queremos ver a nossa capela construída e o nosso povo participando de todos os direitos e deveres que temos como católicos da Igreja de Jesus Cristo.

São José

“São José escolhido pelo Pai para ser o guarda fiel e providente dos seus dois maiores tesouros: O Filho de Deus e a Virgem Maria, e ele cumpriu com a máxima fidelidade sua missão. Eis porque o Senhor lhe disse: ‘Servo Bom e Fiel! ’ Vem participar da alegria do teu sonho”. (Mt 25,21)
(Sermão de São Bernardino de Sena).

          No livro Gênesis 42,25 vemos que José do Egito filho de Jacó, ordenado que se enchessem as sacas de trigo para saciar a fome de Israel... E provisões para o caminho de volta.
          O Papa Leão XIII, na sua famosa encíclica de cinco de agosto de 1889, quando proclamou São José padroeiro da Igreja Universal fez a comparação entre estes dois grandes Josés dizendo: “Esses dois homens assemelham-se extraordinariamente, não apenas pelo nome, mas pelas virtudes e pelas suas vidas, ambas ricas em provações e alegrias”.

Quem foi São José!
          Que o Messias havia de nascer da linhagem de Davi, era uma afirmação tão claramente expressa nos profetas que não havia qualquer hesitação a esse respeito. Portanto quando o anjo do Senhor aparece em sonhos a José, antes do nascimento de Cristo, dirigi-se a ele dando-lhe o seu titulo de nobreza: José filho de Davi... (Mt 1,20)
          A genealogia de José é enfatizada tanto na narrativa de Mateus como na de Lucas. Em Mateus lemos que Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus Cristo.
          Pouco ou quase nada sabemos de sua vida, a não ser que era filho de Jacó e que sua mãe chamava-se Estha. Hegesipo, historiador no século II, que viveu na Palestina, afirmou que José era irmão de Alfeu (Cleófas). Foi ele também que afirmou que Cleófas casou com Maria (Cleófas), uma das mulheres que estava aos pés da Cruz e que também era mãe de Tiago, José, Simão, Judas e de mais três moças. (Os ditos irmãos de Jesus – Primos).
          Provavelmente São José nasceu em Nazaré, tanto na aldeia como nos arredores todos sabiam que ele era descendente do Rei Davi apesar de sua pobreza e humildade.
          São José era, conforme os Apócrifos, um Faber Ignarius – Operário de Madeira ou carpinteiro.
          São José foi o patriarca da transição do Antigo para o Novo Testamento. O Guardião Providente da Sagrada Família. José –“Aquele que acrescenta”. José, O Justo, conforme as escrituras foi escolhido por Deus para ser esposo da Virgem Maria e o Pai adotivo do Messias.
          Provavelmente o que mais chamou a atenção de Deus sobre José, foi à bondade e o silêncio. Enquanto, em sua carpintaria, manuseava as ferramentas com suas mãos habilidosas e calejadas, seu coração permanecia unido a Deus.
          Deus propõe á José a maior de todas as dádivas, a mais importante missão confiada a um homem, e em compensação a maior glória no céu. Isto tudo tendo incontáveis provações.
          José entende e de coração atende a Deus, e com toda a sua humildade e pobreza, acolhe Maria, A Virgem de Nazaré, casa-se com ela e com o suor de seu rosto prove o sustento daquele que ao mundo sustenta.
          Seguem para Belém, e lá na terá do Rei Davi, o filho de Deus nasce e seus primeiros adoradores são Maria e José.
          Em sonho José é avisado a fugir para o Egito, fogem de madrugada para salvar a esperança de um povo.
          Retornam a Nazaré, e seguem o curso comum da história de pessoas aparentemente comuns.
          São José ensinou Jesus a ser homem, a conhecer as letras, e a manusear com as ferramentas e as madeiras.
          São José era a ternura de Deus-Pai, humanado. É invocado como o patrono da Boa Morte, pois teve a mais privilegiada da humanidade. Tendo de um lado Jesus e de outro Maria e provavelmente recomendou a Jesus que cuidasse bem de sua Mãe!
          A devoção a São José é antiqüíssima, o Papa Clemente XI, compôs o oficio com os hinos para o dia 19 de Março.
          Dizem que São José é quem confecciona os tronos da glória celeste e que depois são ornados com a Graça de Deus.
          Santa Tereza de Jesus dizia: “Tomei a São José por meu advogado e protetor e não me lembro de ter-lhe pedido algo que não me atendesse... quisera persuadir o mundo inteiro a ser devoto deste glorioso Santo”.

Lembrai-Vos glorioso São José!
Amém

Histórico - Caldeirãozinho


          A nossa comunidade foi iniciada á anos atrás por uma senhora chamada Quitéria, que preparava os jovens para receber o sacramento da crisma e da 1ª Eucaristia na comunidade do Espírito Santo.
          Mas, por tradição as pessoas rezavam o rosário no mês de maio nas casas das famílias em devoção a Nossa Senhora.
          Após a criação da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o Padre Gabriel tendo vindo celebrar algumas missas de finados nas casas e percebeu que nossa comunidade gosta de participar das missas e como fica distante da cidade e da comunidade do Espírito Santo o mesmo incentivou a comunidade a se reunir, e se organizar para que todo mês tivesse uma missa nas casas das famílias.
          Foi uma graça para cada um de nós, pois sentia essa necessidade de participar com mais freqüência das coisas de Deus. Passado alguns meses celebrando nas casas o padre Gabriel resolveu ficar celebrando uma missa todo mês na Escola João Ferreira de Omena para que as pessoas possam participar melhor da Celebração Eucarística.
          Este ano já tivemos a alegria de fazermos a 1ª Eucarístia de 16 crianças em nossa comunidade e com a graça de Deus futuramente faremos a nossa Igreja, para que possamos ter um lugar nosso para fazermos nossos eventos religiosos.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

“Louvada, amada, invocada, bendita eternamente sejais, ó Senhora do Perpétuo Socorro, minha esperança, meu amor, minha mãe, minha felicidade e vida minha. Assim seja.”
(Sto. Afonso Maria de Ligório).

          Em milhares de igrejas espalhadas pelo mundo inteiro, nas quartas-feiras, tradicionalmente, se realiza a novena em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que teve início no dia 11 de Julho de 1922 nos Estados Unidos.
          Vários nomes foram dados a esse quadro: “Virgem da Paixão”, “A Madona de Ouro”, “A Mãe dos Lares Católicos”, “A Mãe dos Missionários Redentoristas”. O nome escolhido pela própria Virgem Maria é “Mãe do Perpétuo Socorro”. É também o nome pelo qual o Papa Pio IX pediu aos missionários redentoristas que a fizessem conhecida no mundo inteiro. Sua história é a história de como Deus orienta os acontecimentos humanos para os desígnios divinos.
          Pouco se sabe sobre o autor e a origem do quadro da Virgem do Perpétuo Socorro, o que se imagina é que tenha sido pintado por um artista grego, devido às inscrições, na parte superior do quadro, onde temos as letras gregas que significam “Mãe de Deus”.
          O que mais nos impressiona no quadro é a figura do menino, que encontra no colo de sua mãe o seu socorro. No quadro, o Menino Jesus contempla um dos anjos, que respectivamente seguram nas mãos os instrumentos prefigurativos dos sofrimentos futuros da Paixão e Morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.
          Ao correr para os braços de sua mãe, o Menino Jesus deixa dependurado o cadarço de sua sandália, a nos indicar que até mesmo no último momento devemos estar ligados a Ele e a sua Mãe, como o definitivo socorro. Quanto a Maria, seu olhar é grandioso a nos fitar com ternura, ela toma as mãozinhas do seu menino e nos apresenta como seu e o nosso Perpétuo Socorro.
          Segundo uma antiga tradição, o quadro é uma pintura em estilo bizantino, e é também uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas evangelista, que além de médico e escritor, era pintor.
          Conta-se que um rico comerciante em viagem pela região da Ilha de Creta, ao contemplar o quadro em uma igreja, não se conteve, e o furtou trazendo-o para Roma. O fato deixou a população da ilha entristecida. Quando o comerciante faleceu a Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava o quadro em casa. Nossa Senhora pediu que o quadro fosse entronizado na Igreja de São Mateus e que lá fosse invocada como mãe do Perpétuo Socorro.
          Esteve o milagroso quadro em poder dos Agostinianos, depois dos Redentoristas, e, no ano de 1866, foi introduzido na igreja de Sto. Afonso. O Santo Padre Papa Pio IV recomendou aos filhos de Santo Afonso Maria de Ligório (Redentoristas): “Fazei que o mundo conheça o Perpétuo Socorro”.
          No Brasil, a devoção chegou no ano de 1893. O quadro por si só fala mais que muitos livros; incontáveis são os favores daquela expressão de fé, e manifestação do perpétuo amor de Deus. “Elevo meus olhos para o monte de onde virá o meu socorro [...] o meu socorro vem do Senhor...”.

Interpretação do quadro:

Vídeo:

Histórico - Riachão de Igrejinha


          A nossa comunidade surgiu no ano de 2010, quando as jovens Natália Cibely e Wanderleia tiveram a iniciativa de evangelizar as crianças para fazer a primeira Eucaristia.
          Tendo feito a inscrição de algumas crianças foram falar com o padre para iniciar a evangelização em nossa comunidade que ainda não tinha nenhuma atividade religiosa.
          O padre que já estava atuando nesta área era o padre Gabriel.
          O mesmo acatou a iniciativa com muito carinho e disponibilidade para ajudar no que fosse necessário.
          Em 2011 o padre Gabriel vendo o empenho das jovens e de algumas famílias que aqui residem marcou uma celebração Eucarística com todas as crianças, os pais e com todo o povo em geral.
          Após a missa o padre Gabriel sugeriu de celebrar uma missa mensalmente aqui em nossa comunidade.
          Tivemos o maior prazer de sermos reconhecidos e alcançarmos essa tão grande graça.
          E nesse mesmo dia ficou marcada a missa para toda primeira sexta feira de cada mês.
          Depois de alguns meses a comunidade escolheu a Mãe Rainha para ser a padroeira de nossa comunidade. E a partir deste dia a missa da comunidade ficou sendo celebrada todo dia 18 de cada mês.
          Já em 2012 tivemos o privilégio de celebrarmos a primeira festa de nossa padroeira com a participação das comunidades vizinhas, leigos, diáconos e o nosso querido padre Gabriel.
          Durante a festa a nossa comunidade recebeu a visita da cruz diocesana que estava percorrendo as comunidades de nossa paróquia. E ao término de nossa festa saímos em carreata para a vila do Espírito Santo para a entrega da cruz Diocesana que foi um momento de muita fé, para cada um de nós.

Histórico - Serrote do Gado Bravo


          A nossa comunidade sempre foi um grande desafio, tanto para os padres que vem celebrar a missa, fazer uma visita, confessar um doente ou participar de algum momento necessário na vida das pessoas, como também para nós que pensamos em fazer uma catequese com as crianças, com os jovens e até mesmo uma catequese para os adultos.
          Pois sabemos que nessa comunidade tem muitas pessoas que nunca foram evangelizadas.
          O padre José Luiz na época em que estava á frente da Matriz do Bom Jesus deu uma assistência mais voltada para a comunidade quilombola.
          Encaminhou a irmã Adriana que na época morava na cidade de São Bento do Una, para fazer um acompanhamento espiritual tanto para as crianças como para os adultos. Foi um trabalho muito árduo e difícil de trabalhar com as pessoas dessa comunidade. Mas foi um momento muito significante na vida desse povo, que não sabe o que é ser cristão.
          Aqui sempre foi um lugar onde a bebida, a prostituição, o crime e vários outros vícios acontecem com freqüência nas famílias.
          Com a chegada do Padre Bento na paróquia a assistência do padre diminuiu nessa comunidade. A irmã Adriana voltou para sua terra Natal, por motivo de doença e a comunidade não quis mais se envolver com nenhum trabalho pastoral.
          Em 2011 a paróquia do Bom Jesus foi dividida em duas paróquias, e tivemos a alegria de recebermos um padre novo, corajoso, discernido, dinâmico e muito acolhedor com o povo.
          Assim que iniciou seus trabalhos na nova paróquia retomou a celebração da missa em nossa comunidade.
          Deixou de celebrar na escola José Pedro da Silva para celebrar nas casas das famílias todas as segundas quinta- feira de cada mês.
          Depois de conhecer melhor a comunidade viu que seria melhor mudar o local das celebrações das missas para celebrar na Escola Maria Tereza Pontes que é um local mais habitado e mais fácil para as pessoas que evangeliza a comunidade preparar o ambiente para melhor celebrar a Palavra de Deus.
          Já estamos pensando no futuro construirmos uma capela para termos um lugar certo para as celebrações Eucarísticas.
          E graças a Deus já ganhemos um terreno que fica no sítio Primavera, doado por uma senhora conhecida por dona Maroca, onde em breve daremos os primeiros passos para que nossa Igreja seja construída.
          Sabemos que a luta é grande porque devemos primeiro fazer um trabalho de evangelização e de conscientização para que o nosso povo tome consciência do que é ser Igreja templo e igreja povo. Mas com fé e esperança um dia conseguimos o nosso desejo de termos a nossa capela.

Histórico - Sítio Calunga


          A nossa comunidade teve inicio no ano de 1980, com a reza do santo terço durante o mês de Maio, na casa do senhor Ademar, que cedeu sua casa para que o nosso povo pudesse ter um lugar para rezar e agradecer a Deus as graças recebidas pela interseção de Nossa Senhora Aparecida.
          Em 1999 começou a catequese de uma turma de crianças para a primeira Eucaristia e em seguida tivemos a graça de ter uma missa por mês em nossa comunidade.
          Com a chegada do Padre José Aldo tivemos a alegria de ter as santas missões redentoristas em toda a paróquia de nossa Cidade.
          Foi um momento forte e muito religioso onde deixou muita semente plantada em nossa comunidade. Depois desse momento o povo se animou e começou-se um trabalho de evangelização com mais animação.
          Em 2006 tivemos a primeira festa em honra a nossa Senhora Aparecida, nossa padroeira.
          Foi um momento de oração, de festa e de muita animação para os devotos da mãe de Deus.
          Após a festa iniciou-se mais um trabalho pastoral em nossa comunidade que foi uma turma de jovens se preparando para receber o sacramento da crisma.
          Já mais adiante em 2008 os jovens se animaram e formaram um grupo jovem com o nome de “Semeadores de Cristo” para animar as celebrações eucarísticas e os encontros que nossa comunidade promovesse.
          Em seguida teve início os encontros de preparação para o Batismo e de mais grupos de evangelização.
          Com a chegada do Padre Gabriel o nosso povo começou a ter um contato melhor com o padre. Mesmo, a nossa comunidade, já tendo 23 anos de caminhada não temos ainda a nossa Igreja. As missas, os encontros, a festa da padroeira é feita na Escola Manuel Rodrigues Arcoverde que fica na PE 180 próximo a divisa de São Bento do Una com Belo Jardim, mas com a graça de Deus um dia a nossa comunidade terá a sua própria Capela.

Histórico - Sítio Feijão


          Em 1950 foi construída uma capela na comunidade do Feijão que recebeu o nome de Nossa Senhora de Fátima, por uma graça alcançada pelo casal Luiz Carvalho Cavalcante e dona Ivonilza Almeida Cavalcante.
          No mês de outubro do mesmo ano foi feita uma grande festa para receber a imagem de Nossa Senhora de Fátima com uma solene celebração da Santa Missa presidida pelo padre João Rodrigues de Melo pároco naquela época da Paróquia do Bom Jesus.
          A partir de então ficou sendo celebrada a santa Missa no primeiro Domingo de cada mês, como também a Celebração do Natal, mês de maio, festa da padroeira, encontros de evangelização nas famílias e outros eventos religiosos.
          Depois da realização das santas missões populares com os frades capuchinhos e outros padres redentoristas é que ainda hoje surgem muitos frutos em nossa comunidade católica.
          Com o surgimento da nova paróquia, a nossa comunidade passou a pertencer a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, tendo a frente de nossa paróquia o Padre Gabriel Belo Cavalcante.
          Foi uma benção para nossa comunidade, porque o Padre Gabriel tem dado muita assistência a nossa comunidade e ao povo em geral. E com a participação do padre em nossa comunidade, temos percebido que o nosso povo tem demonstrado mais fidelidade, amor e compromisso com a evangelização e com a nossa Igreja. E graças a esse trabalho em conjunto que já conseguimos colocar o piso da nossa igreja, o forro e a pintura que já estamos começando para que a nossa capela possa ficar um lugar bonito e bem aconchegante.

Histórico - Poço Doce


          A nossa Comunidade recebeu esse nome de poço doce devido um milagre que existia nesse local, onde havia um rio com água salgada e no tempo da seca o povo cavava poço e minava água doce, por esse motivo originou-se esse nome.
          No ano de 1930 existia uma família católica conhecida pelo sobrenome “PINHÕES” que junto a comunidade rezava a novena de Nossa Senhora da Conceição de 1 a 8 de Dezembro que no momento era considerada a maior festa da região.
          Depois de algum tempo essa família se mudou para morar na cidade e acabou-se a novena.
          Com anos depois teve inicio a novena de Santa Quitéria e ainda hoje se reza esta novena.
          Mas desde então tínhamos o desejo de construirmos uma capela em nossa comunidade. Já tínhamos preparação para a 1ª eucaristia, terços durante todo o mês de Maio, Via- Sacra e novenas do Natal.
          Na comunidade morava um senhor com o nome de Assis que estava pensando em construir uma capela em sua residência, mas vendo o interesse do povo de nossa comunidade, resolveu doar um terreno para a própria comunidade. Na época o padre que estava a frente da paróquia do Bom Jesus era o padre José Luiz de Vasconcelos. Com ele estava estagiando o Padre Antonio Carlos que na época era diácono.
          No dia 12 de Outubro do ano de 2006 o diácono Antonio Carlos veio fazer a celebração da palavra e neste mesmo dia deu a benção do terreno, colocou o cruzeiro e junto a comunidade foi escolhida Nossa Senhora das Graças para ser a padroeira de nossa comunidade.
          Com a divisão da paróquia do Bom Jesus a nossa comunidade ficou pertencendo a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, e tendo a frente de nossa Igreja o Padre Gabriel Belo Cavalcante. Homem novo, corajoso, disposto a tudo que for para o crescimento do Reino de Deus. Deu inicio a construção de nossa Igreja. Foi uma obra difícil de ser construída, muita dificuldade, muitos problemas, mas diante de tudo isso a nossa igreja, encontra-se coberta em fase de acabamento.
          Tudo isso graça ao empenho, a coragem e luta do padre Gabriel para que a nossa Igreja seja construída e nosso povo evangelizado.
          Temos missa todas as 3ª terças feira de cada mês, a festa de nossa padroeira já tornou-se tradição e o nosso leilão que mesmo havendo algumas dificuldades na arrematação estamos conseguindo arrecadar fundos para terminar a nossa Igreja.

Histórico - Baixa


          A comunidade da Baixa está localizada há 10 km da cidade de São Bento do Una, na PE 180 que liga São Bento do Una à Lajedo.
          A nossa comunidade foi iniciada com a reza do Santo terço nas famílias durante o mês de Maio, com o incentivo da Senhora Vanda Lúcia junto com a comunidade católica que rezou nas casas de 31 famílias da comunidade e encerrando com a Celebração da Palavra presidida pelo ministro da Palavra Lola que reside no Povoado de Queimada Grande.
          Com as Santas Missões Populares, que aconteceu de 21 a 28 de outubro de 2007 a comunidade começou a participar das atividades religiosas.
          A primeira celebração Eucarística foi presidida pelo Padre José Nivaldo Alves da Silva, no dia 06 de Setembro de 2008.
          No mês de outubro do mesmo ano o Padre José Bento de França celebrou a santa missa que na ocasião nomeou o padroeiro da comunidade São Francisco de Assis onde ficou definido que a partir do mês de Fevereiro do ano seguinte ficaria sendo celebrada uma missa por mês.
          No dia 16 de novembro de 2008 foi formado o Conselho Comunitário da comunidade para conduzir melhor os trabalhos pastorais.
          A partir deste momento, começamos a pensar em construir uma Igreja onde as celebrações que estava acontecendo em um galpão fossem realizadas na própria capela da comunidade.
          E com a benção de Deus chegou o padre Gabriel para ser o administrador da nova paróquia onde a nossa comunidade passaria a pertencer a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
          O padre Gabriel abraçou a causa de construir uma capela junto com as pessoas que aqui moram. E começamos a luta.
          De início a preocupação séria o terreno, pois, havia uma promessa de uma doação, mas, no entanto, esse terreno não deu certo.
          Em seguida ganhamos outro terreno com acesso melhor para a construção da nossa capela. Foi uma imensa alegria para cada um de nós, principalmente no dia em que Padre Gabriel deu a benção do terreno e autorizou o inicio da construção da Igreja.
          Com a ajuda de algumas pessoas da cidade, com os trabalhos voluntários das pessoas de nossa comunidade, com bingos, com festas e outras doações iniciemos a nossa Igreja.
          Foi muito difícil o inicio, tivemos muitas dificuldades, muitos problemas, mas com a graça de Deus e o apoio do nosso pároco temos hoje a nossa Capela quase terminada. Temos todo mês a santa missa, além de encontros, celebração da Palavra , eventos religiosos e a festa de nosso padroeiro.

Histórico - Sítio Tapuio



A nossa comunidade é um sitio muito habitado, com muitas famílias católicas que sempre participava das missas na Vila do Espírito Santo.
 E como ficava muito distante para ir a pé, principalmente as pessoas mais idosas, todo mês o povo se reunia e alugava um carro para participar da missa.
Aqui o povo sempre chamava o padre para celebrar missa de finados nas casas, como também lá em Seu Luiz de Ana onde tem uma capelinha que foi feita pela família para celebrar suas orações novenas e missas.
Mas, tínhamos um sonho de um dia fazer uma capela em nossa comunidade.
Então no ano de 2009 a comunidade ganhou um terreno doado pelo Senhor Guilherme e Dona Judite que tinha uma promessa de ajudar a construir uma Igreja, mas que o Padroeiro da comunidade fosse São Miguel.
 Em seguida  o padre Valdevan que era vigário paroquial da paróquia do Bom Jesus deu os primeiros passos para a construção de nossa Igreja.
Depois do povo se animar com o incentivo do Padre Valdevan, O Padre Bento veio a nossa comunidade e abençoou o terreno.
Aos domingos o povo se reunião em mutirões e comecemos a construção.
Com a saída do Padre valdevam, ficamos preocupados pensando se outro padre iria continuar os trabalhos conosco.
Mas as coisas de Deus não param. E em seguida chega o Padre Gabriel para assumir a área pastoral, já preparando as comunidades para a criação da nova paróquia.
Encontrou a nossa Igreja já encaminhada, com mais ou menos um metro de altura.  Ficamos pensando como seria o trabalho desse novo padre, mas, para nossa surpresa o Padre Gabriel ao conhecer a nossa comunidade já nos deixou uma impressão de um pastor cuidadoso, zeloso e muito trabalhador. Isso nos alegrou muito e ficamos motivados para terminar a nossa capela.
Foi uma luta difícil, mas, com a graça de Deus podemos dizer que está quase terminada, mesmo ainda tendo muita coisa a fazer, mas a nossa capela já está coberta, com as portas colocadas, o piso já feito na cerâmica e tivemos doações de alguns bancos, como também a imagem do padroeiro São Miguel, doado pela senhora Eta que já morou em nossa comunidade.
Hoje já temos catequese com as crianças, movimento da Mãe Rainha, pessoas contribuindo com o dízimo, novena do Natal e o terço de nossa Senhora durante todo o mês de Maio.
Temos uma missa por mês e para que a nossa felicidade fosse maior já tivemos por dois anos a festa de nosso padroeiro  terminando com a procissão e a missa.
Tudo isso graças ao esforço a coragem e o apoio do Padre Gabriel juntamente com cada um de nós que tanto sonhamos com esse sonho que se tornou realidade.

Mãe Rainha

Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt

Um título que se faz com a história
          Nossa Senhora é venerada em Schoenstatt sob o título: Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. O título desenvolve-se num processo histórico. Em 1914, não havia uma imagem ou quadro de Nossa Senhora na Capelinha. Após selar a Aliança de Amor, Pe. Kentenich e os seminaristas refletem sobre a imagem de Maria que a Divina Providência lhes indicaria. Um professor do seminário, em 1915, presenteia-lhes um quadro de Nossa Senhora, cujo título era Refúgio dos Pecadores.

Um título com missão mundial
          Fazendo um paralelo com a Congregação Mariana de Ingolstatt, cuja padroeira era Mãe Três Vezes Admirável, eles decidem invocar a nova Imagem com o mesmo nome. Suplicando a ela que, da mesma forma como a Congregação de Ingolstatt conseguiu assegurar a genuinidade da fé católica em grande parte da Alemanha, durante o período da Reforma, também de Schoenstatt partisse um movimento de renovação para todo o mundo. Para manifestar esse pedido, acrescenta-se Schoenstatt ao título. Ficando então: Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Os perigos da Guerra aprofundam a confiança
          No decorrer da segunda guerra mundial, quando os ideais nazistas destruíam a terra alemã, Hitler se posicionava como o único soberano. Em contrapartida Pe. Kentenich anuncia a Imagem de Cristo como Rei e Senhor. A Obra de Schoenstatt sofre duras perseguições e é ameaçada de destruição. Isso leva os membros da Obra a aprofundarem sua doação a Maria, e coroá-la, em 1939, como sua única Rainha, a quem davam todos os direitos de reinar sobre suas vidas. Após a II guerra, o Fundador acrescenta ao título a invocação de Rainha, por tudo o que ela realizou na Obra de Schoenstatt nesses anos difíceis . Padre Kentenich estimula os membros da Família de Schoenstatt a uma confiante entrega total ao seu poder intercessor. Ela passa a ser invocada como Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

A vitória divina pela comprovação da fidelidade
          Entre os anos de 1951 a 1965, mais uma vez, a Obra de Schoenstatt passa pelo cadinho da purificação por meio do sofrimento. Dessa vez trata-se da comprovação por parte da Igreja. O Fundador é exilado por 14 anos e nesse período, muitas vezes sua Obra esteve suspensa no sinal da cruz, em grande perigo de ser dissolvida por autoridades eclesiásticas. Pe. Kentenich e seus filhos espirituais vêem tudo isso como uma permissão divina para que tanto mais possam amar a Igreja e aprofundarem a confiança no poder de Maria. Entregam a ela todas as dificuldades, julgadas humanamente impossíveis de se resolverem a favor de Schoenstatt. Ela haveria de vencer! E venceu! Após o Concílio, o Fundador é reabilitado pela Santa Sé e toda a Obra é reconhecida como fruto do atuar do Espírito Santo. O divino, mais uma vez, irrompe em Schoenstatt e a Mãe de Deus comprova-se como a Vencedora das grandes batalhas. Por isso, em 1966, Pe. Kentenich a proclama Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Enquanto os filhos de Schoenstatt permanecerem fiéis a Aliança de Amor, ela continuará cuidando de sua Obra.

Reflexão teológica
          As diversas partes do nome, além de um profundo conteúdo pelo processo histórico e agraciado, tem seu fundamento teológico:
          Mãe - ela nos foi dada como Mãe por Jesus agonizante na cruz: "Eis ai a tua Mãe!" (Jo 19, 27). Como Igreja formamos o corpo místico de Jesus Cristo, portanto, sua Mãe é também a nossa Mãe.
          Rainha – Maria foi concebida sem pecado, é a criatura mais perfeita, a obra-prima do Altíssimo Senhor. Ela é Mãe do Rei do Universo. Na anunciação disse-lhe o Anjo: "Eis que conceberás e darás à luz um Filho... Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim" (Lc 1,31). Depois de sua assunção ao céu ela foi coroada como Rainha do céu e da terra.
          Vencedora – Deus lhe deu o poder de esmagar a cabeça da serpente e triunfar sobre todos os poderes diabólicos. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça..." (Gn 3,15).
          Ela continuará a vencer todos os inimigos do Reino de seu Filho: "A vitória virá por meio de Maria, porque Cristo quer que a sua vitória a ela esteja unida".(Papa João Paulo II)
          Três Vezes Admirável – É a obra mais perfeita de Deus Trino, a Filha admirável do Pai eterno, a Esposa admirável do Espírito Santo e a Mãe admirável do Filho divino. Maria é Admirável como: Mãe de Deus, Mãe do Redentor e Mãe dos remidos.
          De Schoenstatt – Deus escolheu esse lugar singelo para que ela estabelecesse neste Santuário de Graças, iniciando uma peregrinação mundial em busca dos filhos ao Pai. Schoenstatt é uma palavra alemã que significa "Belo Lugar". Tendo uma natureza muito bela, o lugar torna-se ainda mais belo porque ali o Divino irrompe no humano, pela presença de Maria no Santuário de graças. Lugar abençoado de peregrinações, onde muitos, por Maria, com Cristo e no Espírito Santo chegam ao Pai eterno.
          Schoenstatt é uma Obra Internacional, um movimento de renovação religioso-moral a serviço da Igreja.

Formato da Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt
          Em 1º de fevereiro de 1959, Sr. João recebe de seus filhos uma Imagem menor do que a Peregrina Original com qual havia iniciado a Campanha. A silhueta lembra o Santuário de Schoenstatt. Coloca a Imagem como peregrina a circular num grupo de 30 famílias, chamando-a de peregrina das famílias. A pedido de outras famílias que também desejavam recebê-la foi-se fazendo outras réplicas. As imagens são sempre idênticas à primeira e, como ela, bentas e enviadas do Santuário.

Coroa na Imagem Peregrina
          A coroação da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt tem uma caminhada histórica. A coroação da Peregrina Original acontece em 10 de setembro de 1955, quando a Campanha completava cinco anos. A coroa foi conquistada material e espiritualmente pelo Sr. João e as crianças da Escola Humberto de Campos, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. A partir deste momento a coroação da Mãe Peregrina Original é renovada a cada ano.
          A coroação das Imagens da Mãe Peregrina das famílias acontece a partir de 1999, numa homenagem à Mãe de Deus pelos 2000 anos de sua maternidade divina, em gratidão pelos grandes prodígios que ela realiza há 50 anos por meio da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt e como expressão da confiança que, com nossa colaboração, ela cuidará que o terceiro milênio seja o milênio do Reinado de seu Filho. Por isso, na coroação ela é proclamada Rainha da Família e do Novo Milênio.
          O modelo da coroa corresponde ao mesmo da coroa que a Mãe e Rainha de Schoenstatt recebe em todos os Santuários de graças.
          Isso sempre nos lembra que sua atuação como Mãe Peregrina está estreitamente unida ao Santuário de graças, de onde ela parte ao encontro das famílias.

Histórico - Pimenta



Em 1936 a nossa comunidade era apenas um sítio que pertencia ao Senhor Luiz Salustiano dos Santos, que era descendente de portugueses. Um homem muito rico com uma enorme quantidade de terras.
Dias depois resolveu repartir suas terras dando uma parte a seus vizinhos, que era a família Muniz, outra parte ao Senhor Francisco Corrêa Câmara, seu avô e mais uma parte a uma senhora que fazia serviços domésticos em sua casa.
Essa senhora construiu a primeira casa nessa comunidade onde deu inicio ao nosso povoado.
Com o passar do tempo foi surgindo outras casas pequenas e simples pertencentes á família de dona Leopoldina que naturalmente foi crescendo a cada dia.
Depois de algum tempo começou a chegar algumas pessoas imigrantes do estado da Paraíba e de outros lugares, que acabaram ficando por aqui.
Na casa de dona Leopoldina começou-se a fazer novenas e terminando com muito forró.
Mas a festa sempre terminava com pimentas jogadas no salão pelos moradores do lugar com o objetivo de afugentar os visitantes que vinham de outro lugar para participar do forró, porque, a festa era apenas para os familiares e amigos.
Por isto, foi que nasceu o nome do Povoado Pimenta, que antes era conhecida por Sítio Volta.
Depois da existência de algumas famílias aqui na comunidade as pessoas sentiram a necessidade de ter um lugar para o povo se reunir e fazer suas orações.  
O Senhor Pedro Claudino dos Santos e sua esposa Maria José Tenório de Brito, conhecidos como líderes da comunidade teve a iniciativa de lutar para construir uma capela neste lugar.
No ano de 1967, iniciou-se a construção da Capela, feita em um terreno doado pelo Senhor Ricardo Ferreira de Omena (conhecido por Joca), onde toda a população se mobilizou para colaborar e ajudar á construir a nossa capela.
A escolha de Nossa Senhora de Lourdes ser a nossa padroeira foi feita pela filha do Senhor Joca que chamava- se Lourdes, e a mesma trouxe a imagem do Recife para a nossa Capela, onde permanece até os dias de hoje.
Isto aconteceu em outubro de 1970, Quando o Senhor Bispo de Garanhuns Dom Milton Correa Pereira veio a comunidade e junto ao povo iniciou a evangelização celebrando a santa missa, confessando os fieis, crismando os jovens e batizando as crianças e após a sua vinda começou-se os trabalhos pastorais.
Cada padre que por aqui passou deixou sua contribuição espiritual. Uns mais, outros menos, mas todos contribuíram para o crescimento da comunidade religiosa.
Essa comunidade Sempre foi difícil de evangelizar, por falta de pessoas que assumissem com responsabilidade os trabalhos em nossa Igreja.
Alguns padres ficavam aborrecidos e até chegar a diminuir a quantidade de missas mensais por falta de gente que assumissem as tarefas.
Com a chegada do padre Gabriel as coisas começaram a melhorar, aumentou o número de missa na comunidade, passou a ter mais eventos religiosos, presença do padre mais freqüente na comunidade, confessando, visitando os doentes, tendo um acompanhamento mais presente as pessoas em crise espiritual, como também aquelas pessoas afastadas da igreja.
Teve logo a idéia de iniciar a reforma da Igreja, com um novo presbitério, altares novos e uma pintura adequada para que a nossa capela fique bonita e mais aconchegante.
Graças ao empenho, a criatividade e a coragem do padre Gabriel, o nosso povo está saindo aos poucos do comodismo e se Deus quiser logo mais a nossa Igreja será dedicada e nosso altar consagrado pelas mãos de nosso pastor diocesano Dom Fernando. 

Histórico Balança


          A Comunidade Nossa Senhora Aparecida que fica em um bairro de nossa Matriz, conhecida por Comunidade da Balança, surgiu em 04 de agosto de 2006 com as Santas Missões Populares, onde a partir de então o povo começou a se animar para formar uma comunidade católica.
          Com a chegada do Padre Valdevan para ajudar o Padre Bento na Paróquia do Bom Jesus, as coisas começaram a melhorar tanto na evangelização, como nos trabalhos pastorais que as pessoas pensavam em iniciar.
          O Padre Valdevan começou a incentivar o povo a se reunir para rezar, formar grupos de evangelização, participar dos encontros pastorais, participar da Celebração Eucarística e assim começava a dar os primeiros passos para se construir uma Capela.
          E a partir daí o povo foi se reunindo, novas pessoas se engajando nas pastorais e começaram a se reunir em uma garagem para a reza do terço e uma missa toda semana.
          Aqui na comunidade morava uma senhora chamada dona Secundina que tendo alcançado uma graça com Nossa senhora Aparecida comprou uma imagem em devoção a ela e junto a imagem doou também o terreno para a construção da capela, que logo a doação foi iniciada.
          Com a chegada do padre Gabriel na nova paróquia deu-se continuidade a capela e hoje encontra-se coberta, com ceramina e em processo de acabamento.
          O povo desta comunidade se reúne toda semana para a Celebração da Palavra, e de 15 em 15 dias temos a celebração Eucarística, graça a dedicação, o apoio e o trabalho incansável do Padre Gabriel para que a nossa Comunidade se organize cada vez mais e através do dízimo e do compromisso das pessoas possamos ser uma comunidade viva e atuante na Palavra de Deus.

Histórico Campo Limpo


          A nossa comunidade era a mais antiga da Paróquia do Bom Jesus.
          Fica a 17 quilômetros da cidade, sem contar que é o sítio de pior acesso para pegar um carro pra cidade.
          Devido a tanta dificuldade de participar de uma missa na cidade, os moradores que aqui moravam se reuniram e com a doação de um terreno doado por uma senhora muito católica que aqui residia teve inicio a nossa capela no ano de 1910.
          Mas só 20 anos depois foi feito o termo de doação do terreno a comunidade e a partir de então começou os trabalhos de evangelização na comunidade.
          No mês de Setembro do ano de 1930 tivemos a primeira festa em honra a nossa Senhora das Dores doada pela doadora do terreno para ser a padroeira da Comunidade.
          Há uns 5 anos atrás após a morte da doadora do terreno e dos familiares mais antigos, comecemos a ter problema com a nova geração da família que doou o terreno.
          Como já não existe mais ninguém das pessoas antigas, os mais novos, não querem respeitar o lugar sagrado que é a Igreja, querendo fazer do espaço da Igreja, lugar de festa profana e lugar de farra e bebedeira.
          Como não temos documento que comprove a doação do terreno da Igreja, alguns herdeiros estão querendo vender todo o terreno incluindo a Igreja doada á comunidade.
          Depois de vários problemas tivemos a visita do nosso Bispo Dom Fernando que veio apoiar o Padre Gabriel em todas as decisões que venha a tomar diante de alguns acontecimentos e aborrecimentos na comunidade.
          Prometeu agilizar um documento que existe na Cúria Diocesana para que a nossa Igreja possa ser realmente da nossa comunidade religiosa.
          Diante de tudo isso, estamos aguardando esse documento chegar para que a nossa Igreja seja de fato um lugar próprio da comunidade onde as pessoas possam rezar e saciar suas angústias e suas dores diante de Deus em sua casa, já que a nossa Padroeira é Nossa senhora das Dores.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima

          Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
          O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
          Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
          Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
          Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
          Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
          A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
          Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"
          Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Maio de 1917

          Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
          Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
          Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
          Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:
          Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
          E Lúcia pergunta:
          Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
          Nossa Senhora: “Sou do Céu!”
          Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
          Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
          Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
          Nossa Senhora: “Sim, vais.”
          Lúcia: “E a Jacinta?”
          Nossa Senhora: “Também”
          Lúcia: “E o Francisco?”
          Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
          Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
          Lúcia: “Sim, queremos”
          Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
          Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
          Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
          As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
          Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
          Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
          Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.

Segunda Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Junho de 1917

          Antes da segunda aparição, os pastorinhos notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente um relâmpago. Era o reflexo de uma luz que se aproximava. Além dos pastorinhos, havia, também, cerca de 50 pessoas. Mas essas pessoas não viam Nossa Senhora.
          Lúcia começou a falar com Nossa Senhora.
          Lúcia: “Vossemecê que me quer?”
          Nossa Senhora: “Quero que venhais aqui no dia treze do mês que vem. Que Rezeis o Terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero”
          Lúcia pediu a cura de uma pessoa doente, e Nossa Senhora lhe disse:
          Nossa Senhora: “Se se converter, curar-se-á durante o ano.”
          Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu”.
          Nossa Senhora: “Sim. A Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu, ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação. E serão queridas de DEUS estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono”.
          Lúcia: “Fico cá sozinha?”
          Nossa Senhora: “Não filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus”.
          Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que Nossa Senhora abriu as mãos e iluminou os pastorinhos, pela segunda vez, com o reflexo dessa luz imensa. Nela eles sentiram-se como que envolvidos por Deus.
          À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos, que pareciam estar cravados nele. Os três pastorinhos compreenderam que era o Imaculado Coração de Maria, ofendido pelos pecados da humanidade, que queriam ser reparados.
          Nossa Senhora, envolta ainda na luz que dEla irradiava, elevou-se sem esforço, suavemente, até desaparecer.

Terceira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Julho de 1917

          Uma nuvenzinha pairou sobre a azinheira. O sol se ofuscou. Uma brisa fresca soprou sobre a terra, apesar de ser o auge do verão. Os pastorinhos viram o reflexo da luz – como nas aparições anteriores – e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a arvorezinha chamada azinheira.
          Então, Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
          Lúcia: Vossemecê que me quer?
          Nossa Senhora: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vêm, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
          Lúcia: Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, e para fazer um milagre, com que todos acreditem que vossemecê nos aparece.
          Nossa Senhora: Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre, que todos hão de ver para acreditarem.
          Lúcia fez alguns pedidos de conversões, de curas e de outras graças.
          Nossa Senhora responde recomendando sempre a reza do Terço, que assim alcançariam as graças durante o ano.
          Depois acrescentou:
          Nossa Senhora: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, e em especial sempre que fizerdes algum sacrifício:
          Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
          Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos meses anteriores. “O reflexo de luz (que delas saía) pareceu penetrar na terra. E vimos como que um grande mar de fogo. E, mergulhados nesse fogo, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados – semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios – sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa.
          A visão durou apenas um momento, durante o qual Lúcia soltou um
          Lúcia: “Ai!”
          Assustados, e como a pedir socorro, as três crianças levantaram os olhos para Nossa Senhora, que lhes disse, com bondade e tristeza:
          Nossa Senhora: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.
          Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz.
          A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome, e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedir isso, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados. O Santo Padre terá muito que sofrer. Várias nações serão aniquiladas.Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
          Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé. Isto não digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo.
          E, passados uns instantes, Nossa Senhora disse aos pastorinhos:
          Nossa Senhora: Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério:
          Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”.
          Lúcia: “Vossemecê não me quer mais nada?"
          Nossa Senhora: Não, hoje não te quero mais nada”.
          E, como de costume, Nossa Senhora começou a elevar-se até desaparecer no céu. Ouviu-se, então, uma espécie de novo trovão, indicando que a aparição tinha terminado.

Quarta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 15 de Agosto de 1917

          Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
          Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
          Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
          Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
          Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
          Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
          Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
          Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
          Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”
          E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores:
          Nossa Senhora: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
          E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer. Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.

Quinta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Setembro de 1917

          Como das outras vezes uma série de fenômenos atmosféricos foram observados pelas pessoas que tinham ido à Cova da Iria. Calculou-se que estavam presentes entre 15 e 20 mil pessoas.
          O súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do sol até o ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas ou flocos de neve, que desapareciam antes de pousarem na terra.
          E desta vez, foi notado um globo luminoso, que se movia, lenta e majestosamente pelo céu de um para outro. E que, no final da aparição, moveu-se em sentido contrário.
          Os três pastorinhos notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
          Nossa Senhora: “Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda, trazei-a só durante o dia”.
          Lúcia: “Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: cura de alguns doentes, de um surdo-mudo”
          Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei, outros não. Em Outubro farei um milagre para que todos acreditem.
          E, começando a elevar-se, desapareceu como de costume.

Sexta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Outubro

          Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaram o reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
          Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
          Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”
          Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...
          Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
          E, tomando um aspecto mais triste, disse:
          Nossa Senhora: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
          Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
          Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou:
          Lúcia: “Olhem para o sol!”
          A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário.
          Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.
          Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
          Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.
          Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.
          Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
          Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.
          Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.
          Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
          Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
          Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.
          Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
          O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
          O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.

Histórico da Matriz


          A comunidade Bairro Novo mais conhecido como Rua Nova, era uma comunidade pobre com poucas casas residenciais, sem iluminação, água, saneamento, escola, e sem trabalho para que as pessoas pudessem trabalhar.
          E além de não oferecer condições financeiras para as famílias, não existia nenhum movimento, pastoral ou serviço na vida religiosa.
          Essa história de nossa comunidade chegou ao nosso conhecimento através de um Senhor chamado “PINTOR” que sempre relatava essa história para todos os moradores dessa comunidade.
          Em 1980 apareceu um grupo de senhores que fazia parte do movimento cursilho de cristandade, e começaram um trabalho de evangelização aqui no bairro.
          Foi um trabalho árduo com muita dificuldade. Mas já de inicio escolheram todas as quintas feiras de cada semana para se reunir nas casas das famílias com o objetivo de rezar e aproximar mais o povo do caminho de Deus.
          As reuniões semanais eram feitas à luz de um lampião á gás e com um pequeno serviço de som.
          Aos poucos as pessoas começaram a participar e foi crescendo a cada dia o número de fieis na Comunidade.
          Cada pessoa queria apresentar seus talentos bem como: Cantores, prosadores, fantoche e até comediantes com suas adivinhações que animavam os encontros a partir da Palavra de Deus.
          Depois de um público já bem razoável, o povo convidou o Padre José Orlando Duarte para conhecer a comunidade. O Padre ficou entusiasmado com o desempenho do trabalho do povo e incentivou a todos a pensar em construir uma capela. Todos ficaram animados e resolveram enfrentar o desafio.
          A partir da idéia o povo começou a Planejar como iria fazer para arrecadar fundos para iniciar a obra. Tiveram a iniciativa de ir atrás de fazendeiros e criadores da região para adquirir doações de garrotes e de outras prendas para iniciar a capela. E através de bingos locais e em outras cidades vizinhas, foi arrecadada a quantia necessária para iniciar a construção da Igreja.
          Com a maior boa vontade dos moradores, deu-se inicio aos mutirões com o envolvimento de homens, mulheres e até criança todos empenhados para ver a capela construída.
          O prefeito Paulo Afonso já tinha feito a doação pessoal do terreno e ainda forneceu material de construção. O Dr. Haroldo (arquiteto) e Dr. Kiko (engenheiro), ambos residente na cidade de Caruaru, projetaram a construção da Capela sem receber nenhum bônus. Como também o Senhor Edvaldo (pedreiro) que era um homem pobre, mas de um coração bom e generoso que dedicou-se de corpo e alma para ver a obra construída.
          O grupo de evangelizadores não dormia no ponto e aproveitou a vinda do governador Marcos Maciel a nossa cidade de São Bento do Una para fazer uma reivindicação da eletrificação e saneamento de água para o bairro, e em pouco tempo foram atendidos.
          Em 1982, com a Igreja já construída, o Padre Josias inaugurou a capela para fins religiosos.
          Após a morte do Padre Josias, chega o Padre Luiz Carlos de Oliveira, onde deu continuidade as celebrações Eucarísticas e a outras atividades pastorais.
          Em seguida chega o Padre José Aldo Mariano, padre muito dinâmico, trabalhador e carismático que fez a comunidade se renovar cada vez mais.
          Com a sua saída chega o Padre José Luiz Gomes de Vasconcelos que também deixou sua contribuição para o crescimento da nossa Igreja, junto com o Padre Josenildo que na época era seminarista e morava com ele na paróquia do Bom Jesus.
          O Padre Bento tendo substituído o padre José Luiz começou a pensar juntamente com Dom Fernando em futuramente dividir a paróquia do Bom Jesus em duas paróquias, e já com esse pensamento encarregou o Padre Valdevan que era Vigário Paroquial a se comprometer em dá uma atenção mais especial a esta comunidade.
          E com a coragem, a força e a persistência do Padre Valdevan a Igreja foi criando uma cara nova. O povo começou a se organizar tanto nos trabalhos da Igreja, como na evangelização.
          Foi muito difícil a caminhada, porque o povo ainda não tinha noção do que seria uma comunidade em preparação para torna-se paróquia. Mas com sua fidelidade ao reino de Deus, o padre Valdevam não teve medo de enfrentar nenhuma dificuldade que surgiram naquele momento.
          Com sua saída chega o Padre José Nivaldo que já encontrando tudo direcionado deu continuidade aos trabalhos de evangelização como também na continuidade dos trabalhos da nossa Igreja. E para concluir a história dos padres na comunidade chega o padre Gabriel que passou a ser o encarregado da quase paróquia.
          A partir de então, tudo começou a se organizar para que a nossa comunidade tivesse estrutura de uma paróquia independente. E com a graça de Deus no dia 30 de Maio de 2011, Dom Fernando criou a paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima nomeando o Padre Gabriel para ser o nosso Pastor.
          Ele que já estava no comando dos trabalhos pastorais juntamente com as 16 comunidades que a ela pertence, arregaçou as mangas sem medo de começar um grande trabalho em toda a Paróquia.
          E com tão pouco tempo já construiu junto com o povo a casa Paroquial, várias capelas umas quase terminadas, outras em fase de acabamento, o salão paroquial para os encontros pastorais e uma grande reforma na Igreja Matriz, onde o presbitério está quase concluído e a Torre juntamente as colunas para altear a Matriz já está começada.
          Mas, o que mais nos alegra é porque o Padre Gabriel não trabalha apenas com Igreja pedra, mas sobre tudo com Igreja povo. E graças a coragem, o esforço, a animação do Padre Gabriel, e com o seu jeito de pastorear as suas ovelhas, mesmo com muitos problemas e grandes dificuldades que tem encontrado na missão, ele tem dado o melhor de si, para que toda a paróquia possa viver o amor, a partilha e a cima de tudo a unidade entre Matriz e comunidades.